“Quando um povo não tem dimensão do seu passado,
principia
perder o presente e a comprometer o futuro.”
Murilo Badaró –
Academia Mineira de Letras
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O Museu do Solidão tem esse nome porque foi no Vale do Solidão (23 Km de extensão, 12
lagoas perenes) onde o pioneiro português Joaquim José da Fonseca e sua irmã
Anna Gil Feliz Alvina ali chegaram pela primeira vez, em 1810, dando início a
uma grande saga ao juntar-se aos Martins Gomes Ferreira.
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O Museu do Solidão ocupa a mais antiga casa da área urbana de
Landri Sales (antigo Brejo do Maroto) residência de Emídio Martins Moreira –
“Seu Congo” – e sua esposa Dona Luíza Batista, que ali viveram de 1925
a 1986.
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O Museu é constituído de uma igreja, em pedras, (N.S. Perpétuo Socorro), possui uma biblioteca (6 mil livros), um auditório (60 lugares), um anfiteatro a céu aberto
(200 lugares) e 7 espaços dedicados à cultura local e regional.
Visão lateral
Sala de recepção do Museu
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Móveis e utensílios - utilizados pelas famílias do centro do Piauí,
como filtro de pedra, banca de potes, penicos e lamparinas.
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Ferramentas e instrumentos de trabalho - usados pela
comunidade primitiva, como a almofada de bilro, balança de casco de peba, para pesar os alimentos, e o tear para tecer redes.
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Vaqueiro – a história emblemática do vaqueiro, com a presença do cavalo, do boi e do próprio vaqueiro com sua indumentária completa, onde os currais foram responsáveis pela colonização do Estado do Piauí.
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Engenho de cana – Landri Sales abrigou 54 engenhos, de
madeira e de ferro, destinados à produção e açúcar, rapadura e aguardente,
cujas experiência possibilitou a criação, em Teresina, pela família, da maior
usina de açúcar – a Usina Santana – comprada em Londres, no final do século XIX,
de propriedade dos irmãos Antônio João e Gil Martins Ferreira.
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Farinhada ou desmancha – todo instrumental empregado na produção
de farinha e polvilho (tapioca), como roda de catitu, para ralar o tubérculo, prensas, gamelas, urupembas, tapiti ou tipiti e outros. |
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Tropeiros – durante 50 anos foi grande a movimentação de
tropas de jumentos carregados de mercadorias (cereais, coco babaçu, couros e
peles de animais, rapadura, aguardente, frutas, entre outros) para vender em Floriano
(cidade pólo a 120 Km),
e de lá traziam o sal, querosene, tecidos, ferramentas e muitas quinquilharias
para vender aos do lugar.
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Reisado – durante muitos anos a alegria daquela gente foi a
Festa do Reisado, com a presença do boi, das
pastoras, da caipora, burrinha e caretas.
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Biblioteca Luíza Batista - dispõe de seis mil livros e se destina aos alunos da rede escolar municipal e estadual, bem como à população local, estando totalmente informatizada.
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Um enorme painel fotográfico registra a história da família pioneira,
de membros da comunidade local e referências da cidade.
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Programa de atenção à 3ª Idade – ISA – PROATISA – em homenagem
à Dona Isa Fonseca, única prefeita mulher da cidade, até o momento, onde o Arraiá
da Melhor Idade, realizado em julho de cada ano, tem se tornado grande atração
popular, com participação também da juventude em manifestações típicas e
comemorações da festa natalina.
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Arraiá 2011 |
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Arraiá 2012 |
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Arraiá 2013 |
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Natal - jogral de Madre Teresa de Calcutá |
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PROATISA - cada flor de madeira representa um membro do grupo da 3a Idade. |
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Dança da Peneira |
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Dança do Tapiti ou Tipiti |
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Platéia da festa da 3ª Idade |
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Para resgatar a cultura antiga da cidade na confecção de
renda, rede e crochê, está em andamento a construção de uma Oficina de Artes
cujo cadastramento registrou o interesse de 116 pessoas da comunidade.
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Outdoor BR-135
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LANDRI SALES
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idealizador e promotor do Museu do Solidão.